Archives for editoriais

Revista Brasileira de Psicodrama volume 29, número 3, 2021

O psicodrama confirma missão política da diversidade, equidade e inclusão Em 2020, a humanidade foi desafiada pela síndrome respiratória coronavírus 2 (SARS-CoV-2), altamente transmissível, responsável pela nova doença coronavírus (COVID-19). Com o agravante do distanciamento social, as dificuldades psicossociais se acentuaram. Um outro desafio recente foi a sensibilização e mobilização desencadeadas pelas graves consequências do racismo estrutural que levou ao assassinato de George Floyd, nos Estados Unidos. Questões relacionadas à diversidade, equidade e inclusão (DEI) vêm ganhando visibilidade crescente e fortalecendo um importante movimento global para transformar os rumos da história e da sociedade. Em função da responsabilidade pela divulgação
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Revista Brasileira de Psicodrama volume 29, número 1, 2021

O segundo século do psicodrama O nascimento do psicodrama remonta ao primeiro dia de abril, em 1921, quando Jacob Levy Moreno dirigiu o primeiro psicodrama público para a busca de um substituto para o reinante da época: convidou alguém da plateia para ocupar uma poltrona, simbolizando o trono de um rei, no palco do Komoedien Haus, um teatro dramático em Viena, na Áustria (Guimarães, 2020). Completa 100 anos, um centenário para a implantação de uma nova metodologia de trabalho com grupos e com pessoas, inicialmente nos Estados Unidos, e depois disseminada em todo o mundo. Aproximando-se o final desse século,
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Revista Brasileira de Psicodrama volume 28, número 3, 2020

Competência cultural no psicodrama brasileiro O 22º Congresso Brasileiro de Psicodrama criou um espaço virtual para o congraçamento de várias gerações de profissionais interessados no trabalho com grupos e individuais. No entanto, como é esperado de fenômenos grupais, centenas de participantes tomaram o palco e explicitaram semelhanças e diferenças, gerando conflitos e um pedido para que este editorial abordasse a exigência da sociedade de uma análise mais aprofundada da discriminação sistêmica, a qual impõe contextos hostis e prejudiciais a todos os envolvidos no processo. Grupos minoritários, ou minorias, também relacionados aos grupos vulneráveis, são, por um lado, aqueles criados por
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Revista Brasileira de Psicodrama volume 28, número 2, 2020

As aplicações do psicodrama na pandemia COVID-19 em publicações preprint Há décadas, o psicodrama marca presença no mundo científico com a publicação da Revista Brasileira de Psicodrama. Desenvolvimentos teóricos e práticos do psicodrama, avanços decorrentes de novas práticas com avaliação criteriosa dos resultados, vêm sendo compartilhados na Revista, principalmente por uma nova geração de psicodramatistas. A troca de informações é essencial para o desenvolvimento da ciência. Com a eclosão da pandemia COVID-19 e consequente isolamento social, psicoterapeutas e profissionais que trabalham com grupos buscaram informações para uma rápida adaptação à telepsicologia ou telepsicodrama (Fleury, 2020). O compartilhamento de experiências com
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Revista Brasileira de Psicodrama volume 28, número 1, 2020

PSICODRAMA E AS ESPECIFICIDADES DA PSICOTERAPIA ON-LINE O uso de tecnologias de telecomunicação para atendimentos psicológicos por meio de telefone, videoconferência, aplicativos móveis e programas baseados na web tem sido chamado telepsicologia (APA, 2013) ou telepsicoterapia (Judge et al., 2011), além de muitas outras denominações. No geral, essa modalidade de atendimento psicoterapêutico remoto tem sido nomeada por palavras com o prefixo tele- (do grego antigo, τῆλε [têle}: à distância, longe de), o qual foi definido como uma ligação que pode existir entre pessoas (Moreno, 1993), “um processo emotivo projetado no espaço e no tempo em que podem participar uma, duas ou
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Revista Brasileira de Psicodrama volume 27, número 2, 2019

O PSICODRAMA BRASILEIRO NA PRÓXIMA DÉCADA O psicodrama chegou no Brasil após algumas tímidas iniciativas (Motta, 2008), mas só foi de fato apresentado ao público brasileiro com a realização do V Congresso Internacional de Psicodrama e o I Congresso Internacional de Comunidades Terapêuticas, ocorrido no Museu de Arte de São Paulo (MASP) em 1970 (Almeida, 1970). Os participantes encantaram-se com a ampliação do potencial terapêutico dessa nova proposta de trabalho, inclusive com grupos, o que transformou as referências em psicoterapia (Cesarino, 1999). Em 2001, o projeto Psicodrama da Ética e Cidadania, organizado por Marisa Greeb e João Batista Breda (Costa,
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